Não são só os rodoviários que farão manifestação nesta sexta-feira (15). Segundo a CUT-Bahia, ao todo 22 categorias irão participar de um amanhã contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As ações no estado envolvem 143 municípios e foram organizadas pelas Frentes Bahia Popular e Povo Sem Medo.
De acordo com a CUT, as atividades amanhã serão suspensas em dezenas de fábricas. Os trabalhadores ainda prometem paralisar vias importantes para Salvador, como a rodovia BR-324 e a Avenida Paralela. Farão parte das manifestações bancários, professores, trabalhadores de limpeza, eletricitários e outros.
Os bancários vão retardar em uma hora a abertura das agências do Centro de Salvador e das principais cidades do estado, segundo informou o sindicato da categoria.
“Tivemos muitas conquistas a partir da luta dos movimentos e organizações populares e estamos correndo riscos de retroceder. Repudiamos veementemente o golpe sofrido em 64 e começamos nesta quinta-feira a dizer que não iremos cruzar os braços e ver a história se repetir. Vamos parar o País para dizer que: não vai ter golpe, vai ter luta!”, disse em nota o presidente da CUT-Bahia, Cedro Silva.
Em Salvador, está marcado para a partir das 15h um ato no Campo Grande.
Em São Paulo há protestos também na Marginal do Tietê, próximo ao acesso à Rodovia Ayrton Senna.
Protestos contra impeachment de Dilma fecham vias de São Paulo
Pistas da Marginal Tietê foram fechadas e depois liberadas, segundo a CET.
Houve atos ainda na Ponte das Bandeiras, na Imigrantes e na Av. Paulista.
Manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) bloquearam vias de São Paulo na manhã desta sexta-feira (15). A Marginal Tietê chegou a ser totalmente fechada pouco após as 8h no sentido Castello Branco na altura da Rua Tuiuti, próximo à Ponte do Tatuapé, e foi liberada às 8h50, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
A companhia chegou a registrar 5 km de congestionamento entre esse ponto e o Viaduto do Imigrante Nordestino às 8h30. Na pista local havia 3 km de lentidão até a Ponte Aricanduva. Os reflexos também eram sentidos na Rodovia Ayrton Senna, no sentido São Paulo, onde os motoristas enfrentaram 7 km de congestionamento, do km 18 ao km 11.
Quem segue viagem no sentido Castello encontra congestionamento mais à frente. Na Ponte das Bandeiras, integrantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) fecharam faixas da pista no sentido Santana. Eles também realizaram bloqueios em outras vias da região, como a Avenida Santos Dumont e a Avenida do Estado. O protesto também foi encerrado por volta das 8h50, segundo a CET.
Também houve protestos no Viaduto do Chá, no Centro de São Paulo, nos dois sentidos, e na Avenida Paulista, onde três faixas foram bloqueadas no sentido Paraíso. Às 9h, os manifestantes permaneciam na Paulista, mas ocupavam apenas a calçada.
Imigrantes
Na Imigrantes, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fecharam o km 15, na região de Diadema. O ato começou por volta das 6h45 e foi encerrado por volta das 8h, de acordo com a concessionária Ecovias. Os motoristas enfrentavam 5 km de congestionamento no horário, do km 16 ao km 21.
A Via Anchieta é a melhor opção na manhã desta sexta para quem deixa o litoral e o ABC rumo à capital, mas também apresentava pontos de parada no planalto devido ao excesso de veículos. (Correiro 24 horas e G1)