Socorristas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) têm o fundamental papel de salvar vidas, sendo responsáveis por prestar os primeiros socorros nos caso de emergências envolvendo atletas, torcedores e policiais durante as escoltas.
O atendimento pré-hospitalar (APH) é um serviço médico assistencial de urgência e emergência prestado no local da ocorrência. Se de forma rápida e eficiente, o socorro é capaz de evitar o agravamento do quadro de saúde das vítimas e até mesmo salvar vidas. Para isso, a PRF conta com três equipes, compostas por um socorrista e um auxiliar, que se revesam durante as escoltas e treinos das seleções e os trabalhos de prevenção e atendimento a acidentes.
Técnicos e capazes de prestar assistência humanizada às vítimas, os socorristas PRFs estão aptos, por exemplo, para o atendimento a um policial motociclista que sofra um acidente durante uma escolta e tenha algum tipo de trauma. Do mesmo modo, as equipes estão a postos para auxiliar um torcedor que diante de tanta emoção sofra um mal súbito. “Trabalhar em grandes eventos, como é a Copa América, e poder prestar esse serviço aos colegas e à sociedade é enriquecedor”, declarou o PRF Ricardo Maciel, técnico em enfermagem e socorrista.
Para o coordenador da equipe de APH na Copa América, PRF Miranda, a presença dos socorristas durante as atividades é fundamental, uma vez que os riscos de acidentes são iminentes. “Emergências envolvendo policiais impactam negativamente todo grupo. Nós percebemos o quanto é importante estarmos a postos, oferecendo maior sensação de segurança aos PRFs que sabem que podem contar com nossos primeiros socorros”, comentou o coordenador.
PARCERIA – Ágeis e conduzidas por socorristas experientes, as motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) têm sido um importante reforço para as equipes de APH da PRF durante as ações desenvolvidas na Copa América. Equipados para atender ocorrências clínicas e traumas, dois socorristas integram às escoltas das seleções realizadas pelos policiais rodoviários federais.
Apesar da experiência de salvar vidas juntos há dez anos, os socorristas Gelton Cirino e Márcio Santiago veem na parceria com os órgãos uma oportunidade de crescimento profissional. “Fazer parte da escolta junto com a PRF é um novo aprendizado. Aqui o trabalho é estratégico, bem planejado e até a adrenalina é maior”, declarou Cirino. Já para Santiago a aproximação SAMU e PRF veio para desmistificar a imagem da instituição. “Fomos muio bem integrados, acolhidos e hoje eu conheço uma PRF humanizada”, afirmou.
As equipes de suporte pré-hospitalar de prontidão são exemplo de que a atuação da PRF na sua missão de preservar vidas vai muito além do trabalho preventivo e do atendimento a acidentes nas rodovias federais, e trabalho integrado com instituições parceiras como a SAMU, reforça a garantia de socorro rápido, eficiente e humanizado em caso de emergências durante a operação.