Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) apreenderam 320,6 quilos de crack na madrugada deste domingo (6) em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba.

A droga estava escondida em fundos falsos de um caminhão-tanque. Dois traficantes foram presos em flagrante, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Foi a maior apreensão de crack realizada neste ano pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil. A segunda foi feita em 13 de junho, em Céu Azul, também no Paraná, quando policiais rodoviários federais descobriram 51 quilos da droga, dentro do painel de um automóvel.

Neste fim de semana, a apreensão ocorreu por volta das 9 horas de sábado, quando o motorista de um automóvel Audi A3 foi abordado por policiais, em frente à Unidade Operacional São Luiz do Purunã, na BR-277.

O homem, de 38 anos de idade, demonstrou nervosismo e chegou a dizer que transportava pistolas dentro do veículo. Mas depois de várias horas de busca, nenhuma arma foi encontrada.

O motorista disse então que uma carreta faria o mesmo trajeto, supostamente trazendo armas do Paraguai. A equipe da Polícia Rodoviária Federal pediu apoio da polícia Federal.

Em ronda pelos postos de combustíveis e estabelecimentos comerciais da BR-277, os agentes localizaram, na noite de sábado, uma carreta suspeita, estacionada na frente a um hotel, na região de Ponta Grossa. Identificado, o motorista, de 41 anos de idade, disse que recebeu o caminhão e o semirreboque em um posto de combustível de Campo Grande (MS).

Por volta da 1h30 da madrugada de domingo, na Unidade São Luiz do Purunã da Polícia Rodoviária, equipes policiais localizaram os tabletes de crack, ocultos nas paredes do semirreboque. Nenhuma arma foi encontrada.

O motorista do caminhão acabou por reconhecer o condutor do carro como o homem que o havia contratado para fazer o transporte da carga ilícita.

O crack teria sido comprado em Campo Grande (MS) e seria levado até Araucária (PR), na região metropolitana de Curitiba. O crime de tráfico de drogas tem pena prevista de cinco a 15 anos de prisão. E o de associação para o tráfico, três a 10 anos.

A droga e os dois presos foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.