Joel saiu da cama pisando macio e cumpriu um ritual de casal. Esticou a cortina que fica atrás do banco do motorista, antes de sentar na boleia do caminhão. Eram 5 da manhã e a mulher dormia. O Volvo FH12 arrancou pelo trecho mineiro da BR-116 para os últimos quilômetros de sua existência.
A carreta estava a 20 km/h e Joel puxou o freio de mão, por medo de atropelar Zuleika. As 30 toneladas de inércia fizeram os pneus arrastarem no asfalto. Quando o caminhão parou, o motorista puxou o extintor e levantou a cama. O buraco embaixo cuspiu fogo: mãos queimadas; cabelo chamuscado.
Conheça a história do caminhoneiro que dirigiu três dias sem dormir, movido a rebite, de RS a Fortaleza.
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