No campo a colheita do milho safrinha está a todo vapor, mas a logística e armazenamento desta produção começam a mostrar dificuldades. Muita fila e espera. É o que tem enfrentado os caminhoneiros e produtores rurais para descarregarem as cargas do milho safrinha.

Em plena colheita e em ano de safra recorde, empresas e cooperativas enfrentam dificuldades de armazenamento do grão. Em algumas empresas de Toledo, há quase um quilômetro de fila e a espera para dar vazão à carga é de até dois dias.

Em outros locais a fila é disfarçada porque os caminhões ficam no posto ou outros locais. Mas, o atendimento é por ordem de chegada e também demora.

As filas de caminhões nas empresas, cooperativas e entrepostos são uma consequência do campo. Este ano a produção da segunda safra de milho está com a estimativa de superar as expectativas de produção inicial. No núcleo de Toledo e Cascavel a estimativa era de 4,6 milhões de toneladas, mas até o final da colheita esse número deve aumentar.

Safra boa no campo minimiza os transtornos da espera da logística para o produtor. Já para os caminhoneiros independentes, que recebem por carga, mesma que a boa produção resulte em maior demanda, a dificuldade para descarregar é prejudicial.

As cerealistas sabem das dificuldades enfrentadas nesse momento de vazão da produção e buscam ampliar suas estruturas e melhorar os procedimentos de recebimento para agilizar as filas.

Outro exemplo do problema é visto na cooperativa de Toledo que recebe em média 110 caminhões por dia carregados com cerca de 30 toneladas e diante de tanto volume precisou buscar soluções.