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Os caminhoneiros estão se organizando para realizar um protesto nacional dia 1 de agosto (terça-feira) quando pretendem fechar as principais rodovias do país e se manifestarem contra o aumento do combustível com alteração das alíquotas do PIS e COFINS.

Em Barra do Garças, os caminhoneiros se preparam para fechar as Brs 158 e 070 na saída para Cuiabá e a manifestação será estendida para as cidades de Água Boa, Nova Xavantina, Ribeirão Cascalheira e Confresa.

“Trata-se de um movimento nacional onde nós pretendemos mostrar ao governo federal que não dá mais o povo não agüenta pagar tantos impostos e com as coisas ficando cada vez mais caras. Nós queremos contar com apoio da sociedade brasileira”, destacou Odilon da silva, um dos organizadores do evento em Barra do Garças.

Os caminhoneiros criaram vários grupos de WhatsApp e estão se comunicando através de rádio amador para se organizarem para o evento. “Nós queremos parar no dia ‘ de agosto e se o governo não nos ouvir vamos prorrogar a manifestação por mais dias”, destacou o caminhoneiro.

Faixas, cartazes e panfletos estão sendo preparados para essa manifestação. Segundo os caminhoneiros, somente vão rodar nas rodovias no dia 1 de agosto ônibus com passageiros, ambulâncias, viaturas de polícia e caminhões com carga viva, medicamentos e equipamentos hospitalares.

“Nós estamos avisando com antecedência até mesmo para que as pessoas que precisam viajar possam se programar e evitar as estradas no dia 1 de agosto”, frisou o organizador do movimento em Barra do Garças.

A reclamação dos caminhoneiros se deve o reajuste perverso dos combustíveis. Em Barra do Garças, um litro de gasolina está em média 4,13. Mesmo com a liminar de um juiz de Brasília suspendendo o aumento da alíquota do PIS e COFINS em Barra do Garças os donos de postos de gasolina continuam praticando o preço majorado.

Na segurança púbica é outro problema sério. Segundo os caminhoneiros, a Polícia Rodoviária Federal(PRF) em Mato Grosso diminuiu o patrulhamento nas rodovias porque o governo federal cortou a cota de 190 mil de combustível da corporação que hoje tem 90 mil disponíveis para utilizar até o fina do ano.

“Sem patrulhamento nas rodovias é um perigo para nós caminhoneiros e a sociedade que precisa viajar. A população precisa acordar e se manifestar contra essas medidas absurdas”, completou.