O Kit Presto Saliva, o drogômetro brasileiro, é um equipamento desenvolvido com tecnologia nacional e desde o Maio Amarelo de 2018 está sendo testado nas rodovias do país, com o apoio das polícias Rodoviária Federal, Militar, Estadual, Guarda Portuária, Civil e CET locais. Este equipamento, já registrado na ANVISA, custa cerca de R$ 70,00, é capaz de identificar até 15 grupos de drogas como anfetamina, cocaína, maconha, metanfetamina, opioides, benzodiazepínicos e barbitúricos e outros, sendo que as três últimas podem ser encontradas em remédios controlados, que também afetam a capacidade de direção e atenção.

O equipamento completo tem cerca de 7 centímetros, pesa pouco mais de 50 gramas, não precisa de energia elétrica para funcionar, é totalmente a prova de fraude e violação e tem dimensões menores que os bafômetros utilizados nas estradas atualmente. Desenvolvido para atender totalmente as normas jurídicas brasileiras vigentes e o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o Kit Presto Saliva é um teste rápido, com fases confirmatória e contraprova, colhidos simultaneamente e, em caso de resultado positivo, as amostras são encaminhadas a qualquer laboratório que tenha tecnologia e qualidade específicas para este tipo de análise.

De Maio de 2018 a Maio de 2019, o drogômetro brasileiro foi aplicado em 2065 condutores voluntários, na cidade e na área portuária de Santos e nas cidades de Guarulhos, Marília, Atibaia, Ubatuba e Pelotas. Em todas estas o equipamento foi testado junto a campanhas educativas e contou com a aprovação unânime de motoristas, policiais e da população.

Vale ressaltar, que dos testes realizados, 234 motoristas (11,4%) foram flagrados positivamente para algum tipo de droga, dentre elas cocaína/crack, maconha e anfetamina (rebite). Importante dizer, ainda, que todos os resultados apresentados em campo durante as blitze foram confirmados em laboratório, o que torna o equipamento altamente confiável e superior aos demais equipamentos de teste de drogas na saliva.

Para o Agente da PRF de Guarulhos Grutter, “o uso do teste hoje é essencial para a nossa fiscalização. Temos inúmeros exemplos de condutores que estavam sob efeito de drogas. Cada vez mais presenciamos condutores sob o efeito de cocaína, pois eles estão trocando o rebite por cocaína”, avalia e continua “o teste é rápido, simples e similar ao teste do etilômetro, que já fazemos, e essas ações são excelentes, pois indicam de forma real qual o tamanho do problema. A briga também é nossa para que o kit seja homologado, para que possamos usá-lo nas nossas fiscalizações. Com certeza, é um fator preponderante para a busca de redução de acidentes.”

Acompanhe os resultados de todas as blitze.