EXAME

São Paulo — Se um motorista decidisse percorrer toda a extensão das rodovias brasileiras, só encontraria boas condições em 43% do seu caminho.

A constatação é de um levantamento divulgado nesta semana pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que avaliou as estradas a partir de aspectos como a qualidade do pavimento e a sinalização das vias.

Dos 100.763 quilômetros de rodovias espalhadas pelo país, 43.104 foram classificados como bons ou ótimos e 35.105 como regulares. Os 22.554 quilômetros restantes, de acordo com o estudo, estão na pior situação.

O cenário é crítico, mas já foi muito pior. Em 2005, apenas 28% das rodovias foram avaliadas como boas ou ótimas e 32% como regulares. Em outras palavras: se o motorista do início do texto decidisse fazer a mesma viagem há dez anos, encontraria más condições em 40% da extensão das rodovias.

Regiões

Entre as regiões, o Norte é a que possui o maior percentual de vias em más condições (35%), seguido pelo Centro-Oeste (23%), pelo Sul (23%), pelo Nordeste (22%) e pelo Sudeste (17%).

Abaixo, você vê quais estados têm o maior percentual de estradas classificadas como ruins ou péssimas e outros dados interessantes sobre a situação das rodovias brasileiras.

64%
das estradas do Amapá foram qualificadas como ruins ou péssimas quanto à sinalização. O estado é o que tem a pior avaliação nesse quesito.
Apenas 9%
das rodovias do Acre foram bem avaliadas em relação à pavimentação.
35%
das estradas do Norte estão em más condições.