A Petrobras anunciou na sexta (31) cortes de 7,1% no preço da gasolina e de 6% no preço do diesel. Os novos valores passam a vigorar em suas refinarias a partir deste sábado (1).


O preço da gasolina cairá, em média, R$ 0,1399, passando a R$ 1,8144 por litro, o menor valor desde o dia 16 de março.


É o segundo corte no preço da gasolina em uma semana. Na última sexta (24), a estatal já havia reduzido em 4,4% o valor de venda do combustível em suas refinarias.


O corte no preço do diesel será de R$ 0,1383, para R$ 2,1664 por litro.


O presidente Jair Bolsonaro compartilhou a notícia no Twitter, desejando boa noite aos seus seguidores. Num encontro fora da agenda, nesta sexta Bolsonaro almoçou com caminhoneiros em Anápolis. Passada a ameaça de greve da categoria, ele foi questionado sobre se existia alguma iniciativa do governo para baixar o preço do diesel e disse que isso dependia de um imposto estadual.


“O que mais pesa no combustível é o ICMS, que é do estado. Não é a gente. Por isso que eu trabalho para privatizar o refino. Quanto mais tiver concorrência, melhor. Tá ok?”


O presidente passou a maior parte do tempo em silêncio, enquanto comia churrasco e bebia coca-cola. Coube ao ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) esclarecer as principais dúvidas sobre preço dos combustíveis, frete e outras dificuldades enfrentadas pela categoria.


Desde março, a Petrobras pratica prazos mínimos de 15 dias para reajustes no preço do diesel. Já a política de preços da gasolina prevê prazos máximos de 15 dias para alterações.


Os cortes ocorrem em um momento de queda das cotações internacionais do petróleo. Nesta sexta, o barril do tipo Brent, negociado em Londres, caiu 3,31%, diante de temores sobre efeitos da guerra comercial na economia mundial.

 
Em maio, o preço do petróleo Brent acumula queda de 11,4%.