Campo Grande News

Uma equipe da Expedição Safra já passou por Dourados e Naviraí, onde a colheita chega a 3%. Sem chuva a praticamente duas semanas, a colheita segue a todo vapor, mas o entrave são as estradas vicinais que estão intransitáveis. Sem contar as pontes que caíram, atrapalhando ainda mais o escoamento da produção.

Conforme a analista de mercado da expedição, Luana Gomes que está visitando os locais, já chega a 3% de área colhida da soja precoce (que foram plantadas mais cedo). “Pontos isolados na região foram prejudicados com as constantes chuvas, mas isso não será o problema e os produtores estão animados com a colheita ágil”, informa.

A analista explica que o que pode ser problema é a falta de chuva devido as áreas de sojas mais tardias. “Essas áreas que foram plantadas depois, estão sofrendo com o calor intenso e com a falta de chuva. Agora, o que foi problema para alguns nos últimos dois meses, é necessário para outros neste momento”, avalia.

Sobre as estradas e o escoamento, Luana explica que produtores estão se reunindo para conseguir arrumar algumas estradas, para que possa ser feito o escoamento. “Pela BR-163 que é privatizada não vimos nenhum problema, mas as vicinais são um grande entrave porque foram destruídas com as chuvas, porém, os produtores vão tentar consertar utilizando tratores”, alega.

Uma situação pontual citada por Luana é a Copasul (Cooperativa sul-mato-grossense) está com problema de escoar o milho armazenado. “No momento de receber a soja, os grãos do milho safrinha precisam ser levados até o Porto Paranaguá e nós tivemos problemas de acesso nas estradas do Paraná”, comenta.

A Expedição Safra segue para São Gabriel do Oeste nesta tarde, mas avaliar a produtividade de soja na região.