A manifestação não tem uma instituição representativa definida. Os motoristas teriam se organizado por meio de aplicativos e grupos na internet.

Em nota, o Sindicom, que representa as empresas distribuidoras, afirmou que está atuando em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para que seja garantida a normalidade do abastecimento. Em resposta ao protesto, a Petrobras disse que o petróleo tem os preços atrelados ao mercado internacional, que as cotações variam diariamente e que apenas 29% do preço final é de responsabilidade da estatal.

Veja a nota do Sindicom na íntegra:

“O Sindicom, com apoio da ANP, segue atuando junto aos estados para que que seja garantida a normalidade do abastecimento em diversas localidades do País. As manifestações nas portas das bases e terminais continuam interrompendo a distribuição de combustível, prejudicando o sistema de abastecimento desde a zero hora da última sexta-feira, 08/12.

Araucária

O Pool de Araucária está bloqueado, e levando-se em conta a importância da base para o Paraná e estados vizinhos, o abastecimento destas localidades está comprometido.

Ofícios estão sendo enviados, reforçando os que já foram remetidos na última semana, às Secretarias de Segurança Pública de PR/SP/PE/RS, solicitando às forças de segurança o desbloqueio do acesso às bases.

Bases em Paulínia (SP), Esteio (RS) e (PB), bem como o acesso ao Porto de Suape, em Pernambuco, que sofrem impactos de manifestações, no momento estão liberados.

Estão sendo observados, no País, focos de desabastecimento, e serviços essenciais, como polícia, hospitais, transporte urbano rodoviário e aeroportos podem ser afetados caso a operação de distribuição não seja normalizada.”